Lembro-a ainda pequena, correndo pelas ruas nas cercanias da minha casa. Sempre brinco, dizendo que a vi correr descalça e molambenta como um molequinho, subindo e descendo das árvores. Lembro-a ainda jovem, quando a julgava esnobe, uma verdadeira “patricinha”. Tenho-a como amiga agora, pois conheci sua essência, seus problemas, seus anseios, suas conquistas e principalmente o seu coração e mais uma vez entendi que a pessoa só pode ser realmente conhecida quando temos um contato mais próximo a ela.
Ela é o que é e ponto. Fala, sem ressalvas. Mostra o que é sem medo. Vive como qualquer pessoa neste mundo, mas vive pra ela, com seus problemas e suas qualidades. Não quer ser um fac-símile, não quer ser um plágio de alguém.
Ontem conversamos. E cada vez que a vejo ela celebra minha felicidade e eu celebro a sua. Eu torço por ela, ela torce por mim. Ela comentou seus anseios, eu ponderei que ela sempre tem que escolher o caminho que lhe parece melhor. Ela pediu segredo, eu disse que isso não era necessário. Sua vitória é iminente, sei disso.
Como um anjo, ela sempre tem o que falar. E fala. Uma vez ela disse, “dê uma chance para a sua vida, você vai ver como vai ser melhor”. Em outra ela disse, “vai, aceita, não fica com medo”. Ou seja, ela sempre conseguiu quer seja incentivar quer seja “chutar o pau da barraca”. Assim é sua vida. Ela sabe o que é certo e preza isso em sua decência. Mas não é boba, não é influenciável, não é uma pessoa que pode ser passada para trás. Ela é. Simplesmente isso.
Anderson Mendes Fachina
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